Qual é o segredo do sucesso?
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Inúmeros cantores deste “mundo
de meu Deus” se tornaram moda. Lançaram seus primeiro álbuns recheados de hits
chicletes, foram considerados os reis do segmento e eternos para a indústria
fonográfica, porém chegou o segundo CD e... o esquecimento, por parte do
publico, bateu a sua porta e o ostracismo invadiu a vida profissional dos
mesmos.
Por onde anda a nossa querida Duffy? |
Este infeliz incidente é
conhecido mundialmente como a “Maldição do Segundo Disco”. E este estigma acarretou
a queda de diversos artistas nacionais e gringos. Um dos mais recentes é o da
britânica Duffy.
Aimée Ann Duffy apareceu em
2008, com uma voz aguda, um som que misturava o soul com o rock e um álbum
intitulado “Rockferry”.
Na época, o CD
foi considerado um dos melhores do ano e vendeu mais de 2 milhões de cópias,
somente no Reino Unido.
Mas dois anos depois do seu
trabalho de estreia, a galesa lançou o iceberg “Endlessly”... pronto, onde está
Duffy?
O álbum de 2010 não repetiu
o sucesso de “Rockferry” e vendeu apenas 200 mil unidades no ano de seu
lançamento. Isto, prejudicou profundamente o futuro profissional da loira.
O jornal britânico “Daily
Mirror” até publicou em 2011, que a dona do hit “Mercy” abandonaria a carreira,
devido ao fracasso de seu derradeiro CD. E desde então, não soubemos mais nada
da moça.
E este “fantasma” assombra
não só os grandes nomes da musica, mas também seus fãs. Durante uma entrevista
a MTV Brasil no ano passado, Julian Casablancas do Strokes, afirmou que recebeu
pedidos depois do lançamento do CD "Room on Fire", para não cair na “maldição”. “No
segundo disco, as pessoas falavam: Vocês precisam gravar rápido, senão vão
desaparecer. Acho que até gravamos rápido demais”, contou o vocalista da banda
nova yorkina.
Mas existem aqueles que
sentiram o turbilhão do trabalho pós estréia, mas se redimiram na gravação posterior.
Este é o caso da banda Blur.
Tony Wadsworth ex-presidente da gravadora EMI Music |
Em entrevista ao jornal
Folha de São Paulo, o ex-presidente da gravadora EMI Music Tony Wadsworth citou
que o grupo britânico trabalhou em algo inovador, até o publico entender. “A
maldição do segundo álbum quase pegou o Blur, mas na verdade terminou por
fortalecê-los”.
E ainda concluiu: "A
banda precisa recomeçar, batalhar de novo, mas é crucial que acredite em seu
processo criativo. Ninguém deveria colocar todas as suas melhores canções no
álbum de estreia. Dylan e os Beatles sempre retinham alguma coisa. E também não
se deve assustar as pessoas. No caso do Coldplay, cada disco vendeu mais que o
precedente. Isso não é comum. A banda sempre progrediu, mas manteve a essência
daquilo que é nas novas canções. Isso permitiu que mantivesse o apoio das
rádios, o que é essencial", disse.
Para finalizar, nos
questionamos sobre o real significado deste infortúnio. Será que é realmente
uma “maldição” ou nomes como o da britânica Duffy, não conseguem se renovar?
Esta indagação é curiosa, já que o segundo disco é considerado o mais
importante da carreira, pois define o real gênero musical do artista.
Pensando nisto, a revista
americana “York Vision” publicou em 2010:
“Então, existe a crise
segundo álbum ou é apenas uma desculpa de músicos decepcionados com a perda
repentina de glória? Para a maioria, a evidência é inconclusiva”.
#VoltaDuffy
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