quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

No mundo de Lewis Carroll

“(...) Para que serve um livro’, pensou Alice, ‘sem figuras nem diálogos?”

Há 112 anos morria o escritor britânico Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson).O autor de Alice no país das maravilhas lecionava matemática em Oxford, e um de seus maiores hobbies era
criar enigmas e jogos de lógica. Exatamente por isso seus dois romances (Alice no país das maravilhas e Alice através dos espelhos), são tão enigmáticos. No entanto, muito do sentido desses enigmas se perderam no tempo, já que as obras estavam repletas de referências da sua época.

Uma grande polêmica acompanhou a vida de Carroll; sua predileção por relacionar-se com crianças. Diga-se que Carroll as fotografava nuas, tendo colecionado vários retratos de meninas.

"Gosto de crianças (exceto meninos)"
- Lewis Carroll

Foi de uma dessas “amizades” que nasceu um dos maiores clássicos da literatura mundial. Durante um passeio de barco, em 1862, com sua amiga Alice Pleasance Liddell, de 10 anos, Carroll começou a contar a ela a história de uma menina chamada Alice, que ao entrar na toca de um coelho, se vê transportada para um mundo fantástico. Alice Liddell gostou tanto da história que pediu a Carroll que a escrevesse, o que ele fez, a presenteando em 1964 com um livro chamado “As aventuras de Alice embaixo da terra”.
Um ano depois o autor publicou a história com seu título definitivo, acrescentado ao original as apariçoes do Gato de Cheshire e do Chapeleiro Louco.
Caroll morreu aos 65 anos. Após a sua morte, foram destruídos ou devolvidos às famílias das modelos os retratos das meninas nuas.

Os estúdios Disney adaptaram a história para o cinema em 1951, mas a sua mais nova releitura está prestes a estrear em 16 de abril, agora sob o olhar obscuro de Tim Burton.



Nenhum comentário: