Uma das cantoras mais importantes do Brasil terá a sua
vida retratada em uma película.
O jornal O Estado de São Paulo afirmou nesta quarta feira
que está confirmada uma cinebiografia sobre Elis Regina.
De acordo com a publicação, Hugo Prata está na direção e
o roteiro ficará nas mãos de Nelson Motta.
No mesmo texto, João Marcello Bôscoli - filho de Elis com
o também musico Ronaldo Bôscoli – afirmou que gostaria de ver uma atriz novata
no papel principal. “Elis eu gostaria que fosse interpretada por alguma atriz
nova, com frescor. E Mateus Solano é um Bôscoli perfeito”, disse.
Já o inicio das gravações ou previsão de lançamento não
foram divulgados.
Quem disse que Arte e Esportes não dá um belo casamento?
Exemplo foi a mega apresentação de Madonna na final do Super Bowl – Campeonato que acontece nos EUA e reúne as maiores equipes de futebol americano do país.
Agora é a vez dos brasileiros mostrarem o resultado desta mistura.Será lançado no final deste mês, uma produção totalmente brasileira inspirada na vida do jogador de futebol Heleno de Freitas (1920-1959).
O ator Rodrigo Santoro deu vida a um dos maiores craques do futebol nacional e também, o primeiro de uma linha de esportistas-problema que o Brasil convive até hoje.
O filme conta a história de vida do atacante, ídolo do Botafogo (RJ), em seu auge nos anos 40 e sua morte ocorrida em um sanatório mineiro.
A obra, que ainda tem os atores Herson Capri e Alinne Moraes no elenco, foi exibida no Festival de Toronto em setembro do ano passado e levou vários elogios, principalmente pela atuação de Santoro.
Aliás, Rodrigo também foi eleito o melhor ator pelo Festival de Havana, em dezembro de 2011.
Três meses depois, a obra dirigida por José Henrique Fonseca (O Homem do Ano) estreia nos cinemas no dia 30 de março em todo o país.
Não foi desta vez que o Brasil levou uma estatueta no Oscar. A categoria “Melhor Canção Original" foi para o filme Muppets Baby.
Tá, mas o que há de novo neste quesito?
A questão que nos perguntamos é: “Man or Muppets” é realmente melhor que “Real in Rio” ou isto é apenas uma perseguição aos brasileiros, onde o diretor Carlos Saldanha foi a mais nova vítima?
Ouça as duas canções e tire a sua própria conclusão:
"Real in Rio"
"Man or Muppets"
Cadê o representante do Império da Casa Verde quando mais precisamos dele?
Após ser a indicação brasileira a concorrer ao Oscar de “Melhor Filme Estrangeiro”, Tropa de Elite 2 não poderá inscrever-se também para a festa considerada a prévia do maior prêmio do segmento.
O regulamento exige que a obra tenha estreado, até 14 meses antes da cerimonia de entrega do Globo de Ouro. No caso do trabalho de José Padilha, a 69ª edição será entregue no dia 15 de Janeiro e por isso, o longa deveria ter sido lançado entre as datas de 01 de novembro a 31 de dezembro, mas a película chegou às telonas somente em Outubro do ano passado.
De acordo com a empresa responsável pela produção, o prêmio Globo de Ouro seria uma espécie de “trampolim” para a premiação do Oscar, já que um é um termômetro do outro. “A gente
não tinha checado este detalhe, já tinha marcado até uma sessão para os votantes durante o feriado, mas acabamos pegos de surpresa por isso. É claro que o Globo de Ouro é uma vitrine muito interessante para que as pessoas possam assistir.
Há muitos filmes bons estrangeiros, são 61 só este ano, que passam batidos.
Mas nossa campanha para o Oscar segue", contou o produtor ao jornal “O Estado de SP”.
Agora, só nos resta esperar a indicação dos finalistas ao Oscar, que será em 24 de janeiro e a entrega, marcada para o dia 26 de fevereiro.
José Padilha assumiu a direção de um remake para Robocob, o que será sua estréia em Holliwood. Wagner Moura (além de dirigir o próximo clipe de Vanessa da Mata), também vai estreiar nas telonas gringas. Ele estará ao lado de Matt Damon e Jodie Foster em Elysium, filme de ação futurista que será dirigido por Neil Blomkamp, de Distrito 9, onde interpretará um vilão. A pré produção do filme começa já no próximo mês enquanto que data prevista de lançamento é para o começo de 2013.
Neste mês ainda veremos Wagner Moura nas telonas, com o esperado VIPS.
Ela é loira e pretende te entreter por bem mais de uma hora.
Depois de uma grande novela, eis que estreia hoje, o filme “Bruna Surfistinha”. Foram dois anos de elaboração de roteiro, mais dois de produção e nove meses de filmagens. Mas ao que parece, todo esse tempo não foi suficiente para consagrar a história de Raquel Pacheco.
Para os críticos, o que realmente pesou no filme foi a vitimização de Raquel, ato que nem a própria em seu livro “O doce veneno do escorpião” o fez.
Para aqueles que desconhecem a história, em suma podemos falar que se trata de uma garota que, tímida e rejeitada, decide mudar a vida de uma forma rebelde, e canaliza sua solidão (?) usando um blog para narrar o seu dia a dia de trabalho como garota de programa, utilizando sempre seu nome de guerra: Bruna Surfistinha.
Grande notícia para os fãs de Renato Russo e da Legião Urbana: muito em breve assistiremos nas telonas a versão para o grande clássico do rock brasileiro, Faroeste Cabloco. João de Santo Cristo, Jeremias e Maria Lúcia ganharão vida ainda este ano, pelas mãos de René Sampaio. O projeto está em fase de produção e já com elenco definido:
Fabrício Boliveira é João de Santo Cristo, que se torna "bandido destemido e temido no DF"
Ísis Valverde é Maria Lúcia a "menina linda"
E Felipe Abib é o "maconheiro-sem-vergonha" Jeremias
A música foi composta por Renato Russo em 1979, quando ele tinha 19 anos e ainda fazia parte do Aborto Elétrico, projeto que precedeu a Legião. No entanto, só foi gravada em 1987 quando se tornou a música mais pedida do ano e, desde então, execução obrigatória em acampamentos e rodinhas de violão. Mesmo com seus 9 minutos - o que só era possível para os muito bons de memória!
No site oficial do filme, é possível acompanhar a produção passo a passo , além encontrar informações sobre o próprio Renato Russo e da sua obra-prima, e ainda tentar uma vaguinha como figurante do filme.
Antes que passe em branco, uma grande estreia do cinma nacional também tomou as telonas na última sexta-feira. Assim como Cisne Negro, Malu de bicicleta merece destaque.
O filme dirigido por Flávio Ramos Tambellini (de O passageiro) tem Marcelo Serrado e Fernanda de Freitas nos papéis principais. Marjorie Estiano também está no elenco, que vem sido elogiado pela crítica.
A história é sobre o relacionamento de Luis e Malu, ciúmes e mistério, paranóia. Pra quem achou o título estranho, saiba que ele ganhou o mesmo nome do livro em que é basedo, de autoria de Marcelo Rubens Paiva. E falando nele, o próprio assinou o roteiro, e portanto teve autonomia para fazer nos cinemas um final diferente do livro.
Ou seja, se você já leu e gostou do livro, não vai poder deixar de assisitr ao filme.
Deborah Secco divulgou nesta tarde, em seu twitter, o primeiro teaser do polêmico filme Bruna Surfistinha - o Doce Veneno do Escorpião:
O filme, que foi baseado no livro O doce veneno do escorpião, de Rachel Pacheco, narra as aventuras sexuais da autora, uma garota de classe média que decide ganhar a vida como garota de programa.
O filme está prometido para estrear dia 29 de outubro.
A última cena da sequência de Tropa de Elite foi gravada no dia 15 de abril, e, após 5 meses de filmagem, o filme já tem estreia prevista: dia 03 de setembro.
Dessa vez, o Capitão Nascimento de Wagner Moura enfrenta um novo inimigo: as milícias. Enquanto combate o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. Além disso, tem constantes preocupações com o filho adolescente. E mais uma vez o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram; o resultado é explosivo.
Bráulio Mantovani (Última Parada 174) assina o roteiro. Os efeitos especiais estão por conta de profissionais de Hollywood, entre eles Bruno Van Zeebroek (Transformers, Inimigos públicos), William Boggs (Homem-aranha), Rene Diamante (Che Guevara) e Keith Woulard (O curioso caso de Benjamin Button, Independence Day).
Além de André Ramiro e Fernanda Machado que já estavama no primeiro filme, o elenco estreladíssimo contará ainda com João Miguel, Seu Jorge, Selton Mello e Emilio Orciollo Netto. A direção continua nas mãos de José Padilha.
Responda rápido: quem é o cantor brasileiro, que fez grande sucesso nas décadas de 60 e 70 e levou uma multidão ao Maracanãzinho? Tinha um programa na Rede Record e uma de suas músicas mais famosas é País Tropical? Ah, ele não era da turma da Jovem Guarda, nem da Tropicália. Acrescente também, que este cantor ficou tão rico a ponto de ter 3 Mercedez Benz, mas morreu “no esquecimento”. Era grande amigo de Pelé, e até chegou a viajar com a seleção brasileira de futebol, campeã em 70? Não se espante ao ouvir a resposta: o nome dele é Wilson Simonal.
Esta semana estive assistindo ao documentário Simonal - Ninguém sabe o duro que dei, depois de tanto aguarda-lo nas salas de cinema do interior – o que não aconteceu. Nas locadoras a procura também foi difícil, mas nada que a internet com esses adoráveis sites ilegais não resolva. O filme é de 2009, dirigido por Claudio Manoel (sim, o Casseta), Micael Langer e Calvito Leal.
Devo dizer que desde algum momento de minha vida me encantei por Simonal. E não sei dizer quando foi, já que a máxima recordação que tenho é de ter ouvido esse nome na infância, com uma certa admiração. Talvez por isso mesmo – por um tipo de osmose musical - eu seja igualmente encantada por Simoninha, e mais ainda por Max de Castro, ambos filhos de Simonal. (Aliás, Simoninha e Max estão rodando o Brasil com a turnê do dvd Baile do Simonal, apresentado os maiores sucessos do pai).
E foi engraçado porque, quando aquele negão charmo-síssimo, cheio de carisma, surgiu na primeira cena do filme, contando uma piada racial, senti por ele algo tão familiar... E mais ainda ao ouvir suas músicas e ver suas performances; ao conhecer a sua história.
Simonal jogou toda a sua popularidade e sucesso na lata do lixo, ao se envolver em uma mal contada história que ligava seu nome ao órgão de repressão da ditatura militar, o DOPS.
Como o documentário nos conta, Simonal foi um dos maiores artistas da música. Sim! À altura de Roberto Carlos!
(Aí você pode pensar....”mas caramba nunca ouvi / ouvi muito superficialmente falar sobre esse cara”). Mas há uma explicação para isso.
Na ocasião, Simonal desconfiou que seu contador desviava dinheiro de sua conta. Para resolver o problema, Simonal, que fora do Exército antes de ganhar seu pão como cantor, mandou que alguns “amigos” dessem uma “lição” no tal contador, que foi levado ao DOPS e torturado à moda dos subversivos.
E o resto é história... Simonal foi relegado ao desprezo pela imprensa (destaque para o tablóide O Pasquim), pela classe artística que lutava contra o militarismo e, enfim, pelo público.
Simona (como também era chamado) morreu tentando desdizer seu envolvimento com a política truculenta, sem, no entanto, jamais se redimir de seu maior pecado: fazer música para divertir enquanto o país fazia música para protestar. Simonal é o pai do nosso pop.
Num Brasil de tantas merdas musicais, deixemos o julgamento de lado, e demos a Simonal a posição que ele merece na música popular brasileira.Ou ao menos a lembrança.
Qual é o resultado da soma de Laís Bodanski, Gilberto Dimenstein e Heloisa Prieto? As melhores coisas do mundo.
A diretora de cinema Laís Bodansky (de Bicho de sete cabeças e Chega de saudade), assumiu o projeto cinematográfico da série de livros intitulada Mano (de Gilberto Dimenstein e Heloisa Pietro).
O filme estréia nas salas de cinema de todo o país amanhã.
Segundo Laís, o filme - que tem o roteiro assinado por Luiz Bolognesi, casado com a cineasta - se inspira nos livros de Dimenstein e Prieto, mas “Não chega a ser uma adaptação, e sim, uma mistura de elementos".
O personagem principal é Hermano (Mano), e as aventuras e conflitos de um garoto de 15 anos, da classe média paulista.
Hoje é sexta-feira santa e dia de São Francisco de Paula. O santo que nasceu de família humilde e religiosa, padeceu de uma enfermidade nos olhos quando ainda era criança. Sua família recorreu, então, ao seu santo padroeiro, aquele a quem os pais de São Francisco de Paula quiseram homenagear ao dar-lhe o nome: São Francisco de Assis. São Francisco de Paula conseguiu a cura, iniciando uma vida religiosa aos treze anos de idade. A história conta que ele viveu por cinco anos alimentando-se somente de água e ervas, dormindo no chão, tendo uma pedra como travesseiro. Foi nesta época em que começou a curar e profetizar, tendo fundado vários mosteiros, com muitos seguidores. Ele morreu no dia 02 de abril de 1507, na França, aos 91 anos.
Há exatamente 100 anos atrás, no dia 02 de abril de 1910, nascia em Pedro Leopoldo – MG, um menino chamado Francisco de Paula Cândido, batizado em homenagem ao santo francês. No entanto, Francisco de Paula Cândido passou a se chamar, a partir de 1966, Francisco Cândido Xavier, tendo mudado oficilamente de nome ao romper com o catolicismo. Chico Xavier, como viria ser conhecido em todo o Brasil, tornou-se o médium mais famoso do país e importante figura a divulgar e desmistificar o espiritismo.
Hoje também estréia a cinebiografia de Chico, inspirada na biografia de Marcel Souto Maior, As Vidas de Chico Xavier. Chico usava óculos escuros para esconder uma catarata incurável, o que nos lembra a enfermidade que levou São Francisco de Paula a recorrer a São Francisco de Assis, - o santo que seguiu à risca os preceitos de Jesus Cristo - o que o levou a trilhar um caminho de fé e inspiração.
A caridade, a humildade, as privações e a luz que refletiram no mundo – e que continuam faiscando após suas mortes – interligam esses três homens chamados Francisco.
Seja você espírita, evangélico, agnóstico ou ateu, não deixe de conhecer Chico Xavier, esta figura humana que viveu uma vida de caridade, levando palavras de amor ao próximo, fé, resignação e paz, por onde quer que passasse.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." - Chico Xavier
O cinema brasileiro está cada vez mais presente na vida do próprio brasileiro. Está em cartaz hoje (09/11), a 10ª edição do Projeta Brasil Cinemark. O trabalho da rede de cinemas, consiste em expor filmes nacionais a preços super acessíveis.
Neste ano, serão 420 salas, espalhadas em todo o Brasil, que transmitirão 32 obras. E o ingresso custará a bagatela de R$ 2.
As projeções serão desde documentários, como “Simonal – ninguém sabe o dure que dei” e o inédito “Mamonas pra sempre", romances, infantis e comédias, como o recordista “Se eu fosse você 2”.
Confira alguns longas que estão no projeto.
"À deriva"
"Alô, alô, Terezinha"
"A mulher invisível"
"As aventuras de Gui e Estopa"
"Besouro"
"Se eu fosse você 2" "Budapeste"
"Cocoricó – As aventuras na cidade"
"Divã"
"Feliz Natal"
"Herbert de perto"
"Jean Charles"
"Mamonas pra sempre"
"Os normais 2 – A noite mais maluca de todas"
"O contador de histórias"
"O menino da porteira"
"Romance"
"Salve geral"
"Simonal - Ninguém sabe o duro que dei" "Terra vermelha", "Titãs - A vida até parece uma festa" "Verônica"
Com a direção de João Daniel Tikhomiroff, a história se passa na década de 20, quando escravos e ex-escravos lutam para se verem livres da discriminação e opressão. É aí que surge o Besouro Mangangá (Manoel Henrique Pereira, 1895-1924), o lendário capoeirista que, protegido pelos orixás, defenderá seu povo.
Besouro, da capoeira nasce um herói é um filme que impressiona já no trailer.
O filme tem tudo para ser sucesso de bilheteria já que traz assuntos como escravidão, religião e cultura afro, capoeira, além do apelo heróico e muitos efeitos especiais.
Sua pré-estreia aconteceu na semana passada em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, e o filme entra em circuito nacional amanhã, dia 30 de outubro.
A Lei e o Crime, seriado de sucesso da Rede Record, que chegou a bater 20 pontos de audiência em seu horário, vai virar filme. Para quem não conhece, o seriado conta a história de Nando (Ângelo Paes Leme), um ex-cabo do Exército que acaba matando o sogro Reinaldo durante uma discussão. Nando se refugia numa favela, onde acaba assumindo o controle do tráfico de drogas. No entanto, é perseguido implacavelmente por seu cunhado Romero (Caio Junquerira), um policial corrupto ligado às milícias.
A série que já trazia muita ação e trama bem elaborada, promete ser sucesso de bilheteria.
No filme, o elenco da série deverá ser mantido, mas o diretor Alexandre Avancini não esconde seu desejo de ter como vilão um “ator americano de grande repercussão”.
O filme tem previsão para começar a ser rodado em abril de 2010 e seu orçamento é de 5 milhões de reais. E a gente espera pra ver.
Depois do Fashion Rock, no Rio de janeiro, ou o show ao vivo do U2, pela "net" de graça, agora é a vez de São Paulo com o cinema.
Está em pleno vapor o 33ª Mostra Internacional de Cinema na capital paulista.
O festival que irá até o dia 5 de novembro, exibirá 424 filmes de todo o mundo distribuídos em 19 salas. As produções serão desde nacionais, películas africanas, clássicos ou trabalhos de diretores consagrados como Ang Lee, de "O Tigre e o Dragão", e Pedro Almodóvar, de "Volver".
Neste ano, a Mostra teve um número recorde de inscrições, cerca de 700 obras foram analisadas pela comissão. Mas não para por aí, o cinema brasileiro também marcou presença com impressionantes 92 longas-metragens, 49 curtas-metragens e 02 médias-metragens, se matricularam para o festival.
Para quem é cinéfilo e não pode perder esta, os ingressos estão disponíveis pelo site http://%20www.ingresso.org/, estudantes e assinantes do jornal Folha de São Paulo terão descontos especiais nas entradas.
Veja alguns endereços dos pontos de exibição:
CINEMARK: Shopping Cidade Jardim Av. Magalhães de Castro, 12.000, Morumbi
TEL.: (11) 3552-1800 Shopping Eldorado AV. Rebouças, 3970 – Pinheiros
TEL.: (11) 2197-7470
VÃO LIVRE DO MASP Av. Paulista, 1578, Cerqueira César
A questão da verdadeira identidade do cinema brasileiro é uma questão recorrente, mas qual seria o melhor retrato do povo brasileiro; os morros e a classe média carioca ou os sertões, sua seca e miséria?
Cinema, aspirinas e urubus
Pedro Butcher, crítico da Folha de São Paulo escreveu em seu livro "Cinema Brasileiro Hoje", que não existe uma representação de identidade através do cinema, mas sim um olhar pessoal de seu autor. Butcher cita o crítico e cineasta francês François Truffaut, que ajudou a revolucionar o pensamento cinematográfico no fim dos anos 50. Para Truffaut, o cinema americano seria uma forma impositiva de expressão, mas um exemplo de cinema nacional (para os americanos). Outros poucos exemplos poderiam representar a idéia de identidade de uma nação, como as produções italianas, entre as décadas de 40 e 50, do período pós-Segunda Guerra.
Paulo Schettino, professor de Relações Públicas da Uniso e mestre em Comunicação Social pela USP (com especialiazação em cinema), concorda, em aspectos com Butcher. “O brasileiro perdeu o hábito de procurar assistir aos filmes brasileiros. Depois de quase cem anos de distribuição e exibição de seus filmes em quase todo o mundo, os EUA acabaram por tornarem-se o modelo preferido pelas massas”, diz.
Segundo dados do blog dos alunos de Comunicação Social da Universidade Estácio de Sá, um único lançamento nacional obteve números expressivos em 2008: “Meu nome não é Johnny”.
O filme do diretor Mauro Lima, levou aos cinemas mais de dois milhões de pessoas. Em matéria publicada no portal UOL, a agência de notícias Reuters contabilizou que em 2007 dez milhões de pessoas foram ver filmes nacionais, contra 80 milhões de espectadores de filmes internacionais.
Mas yes, nós também temos blockbusters!
Duas pesquisas mostram que o cinema nacional está conquistando seu espaço nas salas de cinema brasileiras. A primeira, realizada em 2006 pelo Fórum de Festivais e pelo Instituto Brasileiro de Estudos de Festivais Audiovisuais (Ibefest), revelou que a popularidade do cinema brasileiro só vem aumentando. Somente em 2006 quase três milhões de pessoas assistiram a festivais de cinema nacional. Outra pesquisa, mais recente, realizada pela Datafolha no mês de maio deste ano, concluiu que na cidade de São Paulo, 65% dos adultos que assistem a filmes com freqüência, consideram o cinema nacional bom ou ótimo. O filme “Se eu fosse 2”, já é o segundo na lista dos maiores em faturamento de todos os tempos no país, competindo com produções internacionais multimilionárias, como “Homem Aranha”. No ranking, o representante nacional só ficou atrás de “Titanic”.
Para o professor Schettino, este sucesso é resultado de um trabalho focado da produtora. “Pode-se dizer que com a entrada da Globo Filmes no mercado cinematográfico, surge um novo surto de vida para o Cinema Brasileiro.” A Globo Filmes, em seus 11 anos de existência já produziu grandes sucessos de público (leia-se as maiores bilheterias dos últimos anos) como “Carandiru”, “2 Filhos de Francisco”, “Cidade de Deus” e “Meu nome não é Johnny”.
Érico Borgo, articulista do site Omelete, especializado em cinema, fez a seguinte observação sobre o filme: “Em 2006, o cinema nacional deu uma de Hollywood e repetiu com “Se Eu Fosse Você” uma batida fórmula de sucesso oitentista, a do filme de troca de corpos. Agora, com o espetacular resultado de público da comédia - o filme nacional mais assistido naquele ano - os produtores daqui repetem a dose e fazem uma continuação. Igualzinha às que se fazem por lá. E por que não?” E Schettino arremata: “Os brasileiros não vão ao cinema que exibem filmes brasileiros, mas não saem de frente da televisão, mesmo quando ela exibe filmes brasileiros. É preciso pensar sobre isso”. A Globo Filmes pensou.
Mulher, moradora de favela e com 41 filhos. Não, isto não é loucura. Nem tão pouco mentira. Esta é a história real de Flordelis, residente do Morro do Jacarezinho no Rio de Janeiro, que adotou 37 filhos e os criou com seus quatro biológicos.
Sim, esta historia daria um filme. Sim, ela virou. Estréia neste fim de semana, o longa “Flordelis – Basta uma palavra para mudar”. Na obra, dirigida por Marco Antonio Ferraz e Anderson Côrrea e produzida pela Gospel Produções, conta a história desta mulher, desde seu trabalho com evangelização dos moradores de rua, até o inicio das adoções, e toda a narrativa foi gravada por ela mesma.
A película arrancou muitos elogios e aplausos, em sua exibição na capital carioca nesta terça (06/10), e fez parte do Festival do Rio de cinema.
Primeira curiosidade: O elenco não cobrou cachê, e está recheado de estrelas como Reynaldo Gianecchini, Cauã Reymond, Alinne Moraes, Gisele Itié, Sérgio Marone, Rodrigo Hilbert, entre outros artistas.
Segunda curiosidade: Toda a renda será revertida para a obtenção de uma casa própria, para Flor e seus filhos.
Terceira curiosidade: A filmagem foi toda realizada em preto e branco, o famoso P/B.
De acordo com a empresa responsável pela produção, o prêmio Globo de Ouro seria uma espécie de “trampolim” para a premiação do Oscar, já que um é um termômetro do outro. “A gente 
Há muitos filmes bons estrangeiros, são 61 só este ano, que passam batidos.
Devo dizer que desde algum momento de minha vida me encantei por Simonal. E não sei dizer quando foi, já que a máxima recordação que tenho é de ter ouvido esse nome na infância, com uma certa admiração. Talvez por isso mesmo – por um tipo de osmose musical - eu seja igualmente encantada por Simoninha, e mais ainda por Max de Castro, ambos filhos de Simonal. (Aliás, Simoninha e Max estão rodando o Brasil com a turnê do dvd Baile do Simonal, apresentado os maiores sucessos do pai).
"Se eu fosse você 2"
