quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A carne é o limite!

por Daniele Sampaio

Lady Gaga... de novo.
Nós do IDEIA estamos sempre a favor das informações interessantes, e Lady Gaga é recorrente aqui no nosso blog, embora eu possa admitir que, se tivesse a oportunidade, não publicaria nada sobre ela. Sou contra personalidades que fazem de tudo para aparecer, e acabam deixando a qualidade de seu trabalho em segundo plano. A questão da qualidade, no entanto, ainda não parece ser problema para Gaga. Mas as polêmicas não param.

Acabei de ler uma matéria na Rolling Stone que fala sobre o vestido que “a diva do pop”, como muitos a chamam, usou no último VMA.
Sinceramente. Já peço desculpas de antemão ao fãs de Gaga, porque vou usar um tom bem pessoal nesse texto.
A pergunta que não sai da minha cabeça é: qual é o propósito disso tudo? Não consigo entender.
Olha, eu nem sou vegetariana, mas... Lady Gaga já não é a mais acessada no Youtube? Não está com uma carreira consolidada? Não tem uma fame monster? O que mais ela quer?
Há alguns meses já havia lido que Gaga está lutando para colocar corpos humanos (!!!) em seu show, e, desde esse dia, o pouco da consideração que tinha por ela como artista, veio a zero.
Quer dizer, o que é um vestido de carne perto de usar cadáveres como parte do cenário? É pouco. Mas o que me intriga é do que ela capaz, e pior, de que maneira está influenciando seus fãs – essa é a questão.

Perguntada sobre o vestido, a cantora disse em entrevista à Ellen DeGeneres: "Se não exigirmos nossos direitos logo, teremos tantos direitos quanto a carne nos nossos ossos. E eu não sou um pedaço de carne".
Entendeu? Nem eu.

A entrevistadora por sua vez, publicou a seguinte frase em seu site: “Por mais que ame Lagy Gaga, eu também amo os animais e foi muito difícil sentar ao lado dela enquanto ela estava usando aquela roupa".
A PETA, organização de defesa dos direitos dos animais também se manifestou; Ingrid Newkirk, fundadora da instituição, declarou que aquilo era "a carne em decomposição de um animal abusado que não queria morrer”.
Considerando tudo isso, e também que vivemos em mundo de interesses, e que muitas vezes os fãs idolatram seus ídolos incondicionalmente e sem discernimento, eu deixo as perguntas: Do que ela capaz? E pior, de que maneira está influenciando seus fãs?
Essa é a questão.

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