Durante o programa de rádio “IDEIA na web”, na sexta
feira passada, contamos um pouco sobre a banda de indie pop do momento. Mas com
o tempo escasso, guardamos o melhor do quadro “Raio X” para os leitores do
blog.
O Foster the People começou há pouco tempo, mas já tem um hit que é o suficiente para fazer a diferença nas pistas de dança, principalmente de casas alternativas de todo o mundo.
Mas quem vê sucesso, não vê sofrimento. Digo estas palavras medonhas, devido ao
vocalista Mark Foster.
Até chegar a ser um musico de respeito, Mark “comeu o pão
que o diabo amassou” (ditado blazé do dia!) em forma de música, ou melhor, em
forma de jingles.
O cara compunha “melodias-chicletes” para comerciais e
empresas. E além deste tormento, ele era considerado um profissional fracassado no mercado fonográfico de
Los Angeles.
Mas o jogo virou em 2009. Foster escreveu o hit “Pumped
Up Kicks” e com a letra na mão, ele reuniu Mark Pontius e Cubbie Fink para um
novo projeto.
Pronto! Estava formado o grupo de expressão do indie, numa
base sólida do rock psicodélico e com o toque ensolarado da Califórnia.
Em menos de dois anos, “Pumped Up Kicks” se tornou um dos
maiores hits de 2010/2011 e de quebra, as indicações para os maiores prêmios da
musica, como o Grammy, VMA (MTV), BRIT
Awards, NME Awards e o Billboard Music Awards.
Além dos prêmios de revelação e canção do ano, o FTP
também marcou presença na homenagem aos dinossauros da “surf music”. Ao lado do
Maroon 5 no 54ª Grammy, os caras fizeram bonito no tributo aos Beach Boys.
Tem também a participação de Mark Foster, entre o DJ
A-Track e a cantora Kimbra, na canção “Warrior” do projeto Converser.
Ah! E não podemos esquecer da puta (desculpem-me)
apresentação no Lollapalooza Brasil deste ano.
Mas nem só de “Pumped Up Kicks” vive o CD de estréia “Torches”.
“Helena Beat”, “Miss you” e a recente “Houdini” , também estão marcando presença
nas rádios e internet.
Novos projetos
Com “Torches” já consolidado, agora é hora de pensar em seu
sucessor. O grupo promete lançar um novo álbum até o fim do ano, mas desta vez,
as baladinhas terão menos interferência digital e prometem ser mais analógicas
- isto significa que será um CD com menos participações dos sintetizadores e
mais trabalho para a guitarra.
Durante uma entrevista a revista NME, o líder da banda
descreveu como será o próximo trabalho. “Queremos fazer algo mais analógico,
mas ao mesmo tempo continuarmos modernos. Esta será a marca da evolução do som
que criamos até o momento”, disse Mark.
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